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8º ANO

O nosso planeta é um organismo vivo em constante transformação. Algumas dessas transformações podem ser mais facilmente visualizadas como, por exemplo, as mudanças provocadas pelas estações do ano. Porém, algumas mudanças são mais difíceis de serem percebidas porque estão em escalas temporais diferentes das escalas humanas. A atual configuração dos continentes demorou milhões de anos para acontecer e, tal configuração, ainda continua em curso. Assim como os continentes os oceanos estão em constantes transformações e modificações. Mas tais mudanças só puderam ser comprovadas com instrumentos de medição muito precisos e sensíveis e com a ajuda dos satélites artificiais e de sondas marítimas. 

Os continentes são grandes porções de terras emersas, limitadas por oceanos, mares e montanhas. Atualmente temos seis continentes: África, Antártida, América, Ásia, Oceania e Europa.   As características de  cada continente pode variar de acordo com a extensão territorial, de sua localização no planeta, de suas características geológica, de sua proximidade cm os limites das Placas Tectônicas, etc. O relevo, o clima , a vegetação são muito diferentes entre os continentes e, mesmo, dentro do próprio continente. A América, por exemplo, tem grande extensão latitudinal (norte/sul) e por isso apresenta climas e consequentemente, vegetação bem variados. Em suas extremidades, que se aproximam dos polos, o clima bem frio favorecendo a formação de gelo. Já nas partes centrais do continente, o clima é quente e a proximidade com os oceanos Pacífico e Atlântico  favorece a formação a formação de nuvens que trazem muita chuvas nessas regiões, permitindo a formação de grandes  florestas  como a Floresta Amazônica.

Antártida: um ecossistema mais que necessário

 

Como sabemos uma maneira prática regionalizar o mundo é dividi-lo em continentes e oceanos. Com relação aos continentes podemos classificá-los em seis grandes massas de terra, acima do nível do mar. Por conta de sua localização atual no planeta terra, cada continente apresenta características próprias em relação ao clima, à vegetação e às estações do ano. Embora com características climáticas diferentes, os continentes, e seus ecossistemas, apresentam uma constante correlação, que é muito importante para manutenção dos diversos processos naturais existentes no planeta. Podemos citar, como exemplo, a Floresta Amazônica e seu papel regulatório do clima que ela exerce, mesmo a milhares de quilômetros de distância. Por isso, temos uma grande preocupação com o desmatamento na região. O problema é que, muitas vezes, as ações antrópicas vão influenciar regiões inóspitas, desabitadas e distantes do planeta. Um caso, já bastante conhecido é o do derretimento das calotas polares, provocadas, em parte pelo aumento cíclico natural da temperatura do planeta, mas potencializada pela emissão de gases do efeito, resultado das constantes inovações tecnológicas, que provocaram um aumento e aparecimento de novos produtos e mercadorias que, por sua vez, são cada vez mais consumidos nas grandes cidades, pela crescente população mundial.

O problema é que, assim como no caso da Amazônia, as regiões polares exercem um importante papel na regulação dos ecossistemas mundiais. No caso específico da Antártida, ela é responsável pelo atual nível médio dos oceanos, uma vez que mantém congelada, em sua superfície, uma grande quantidade de água. Além disso, grandes quantidades de água do oceano Glacial Antártico permanecem congeladas. A região já vem mostrando sinais de que o aumento da temperatura em nível mundial podem provocar mudanças drásticas em nível local e global. Uma dessas mudanças pode modificar sensivelmente a geografia mundial. Caso todo gelo da região se derretesse, o nível dos oceanos subiriam mais de 60 metros, causando transtornos sociais gravíssimos, uma vez que 20% da população mundial distribuem-se pelos litorais.

Regionalização do espaço geográfico

 

Uma das formas mais usadas para aprender Geografia é o estudo das regiões. De acordo com o geógrafo francês Vidal de La Blache (1845-1918), a região constitui uma unidade de análise geográfica que exprime a forma de os homens organizarem o espaço terrestre.

Assim, as regiões não são apenas um instrumento teórico de pesquisa, mas existem de fato, e cabe aos pesquisadores delimitá-las, descrevê-las e explicá-las.

De forma geral, regionalizar significa individualizar parte do espaço geográfico de acordo com determinados critérios, que podem ser sociais, culturais, físicos, econômicos e políticos. A regionalização pode também ocorrer em diferentes escalas: mundial, como a divisão do globo em dois hemisférios; nacional, como a separação territorial dos países; e local, como a delimitação de áreas específicas (a região central de uma cidade, por exemplo).

A regionalização vem sendo estudada e proposta por muitos pesquisadores, com o objetivo, principalmente, de facilitar a análise do espaço geográfico. Ao dividir o espaço, ou fazer determinado recorte temático, é possível aprofundar o conhecimento sobre uma localidade, ou comparar diversas regiões, como nos mostra o geógrafo estadunidense Richard Hartshorne (1899-1992).

Regionalizar, então, implica em diferenciar partes do espaço geográfico, para isso leva-se em conta diferenças e semelhanças entre determinadas regiões ou grupo de países.

Seja qual for a forma de regionalização todo conjunto de informação é seletivo e não dá conta de evidenciar todos os aspectos de uma determinada realidade. Em determinados mapas apenas alguns aspectos são mostrados enquanto outros são deixados de lado.

Os mapas que se ocupam com regionalizações devem ser observados à luz de suas necessidades de pesquisa. Se você quer conhecer quais são os continentes haverá um mapa que os mostram, porém nesse mesmo mapa você não conseguirá saber se naqueles continentes há países pobres ou ricos. Um mapa que mostra a mortalidade infantil dará mais subsídios para você analisar a situação socioeconômica.

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